Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Borges, Antônio de Moura | - |
dc.contributor.author | Lima, Fernando Borges Moreira de | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-06T16:10:11Z | - |
dc.date.available | 2025-10-06T16:10:11Z | - |
dc.date.issued | 2025-10-06 | - |
dc.date.submitted | 2025-02-21 | - |
dc.identifier.citation | LIMA, Fernando Borges Moreira de. BEPS 2.0 e o Pilar Dois: impactos da tributação mínima global nos países em desenvolvimento. 2025. 124 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52542 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2025. | pt_BR |
dc.description.abstract | A dissertação analisa a implementação do Projeto BEPS 2.0 da OCDE, com foco no
Pilar Dois (GloBE), e seu impacto nos países em desenvolvimento, especialmente no
Brasil. O estudo examina como essas novas regras tributárias afetam a competição
fiscal, a arrecadação nacional e a política de incentivos fiscais. O primeiro capítulo
discute a evolução do conceito de nexo tributário, destacando como a tributação se
tornou uma relação jurídica baseada na normatividade constitucional. Analisa-se a
insuficiência dos critérios tradicionais de residência fiscal, fonte e estabelecimento
permanente diante da digitalização da economia, que intensifica a erosão da base
tributária. O segundo capítulo explora as características da economia digital e a ausência
de um nexo tributário claro para empresas multinacionais. A pesquisa revisita o Projeto
BEPS original da OCDE, suas quinze ações e a transição para o BEPS 2.0, que
introduziu o Pilar Um, focado na redistribuição da competência tributária para os países
consumidores, e o Pilar Dois, que estabelece um imposto mínimo global de 15%. No
terceiro capítulo, avalia-se como os países em desenvolvimento, altamente dependentes
de incentivos fiscais, sofrem com a competição fiscal internacional e o fenômeno da
race to the bottom. Discute-se o spillover tributário, demonstrando como as políticas
fiscais dos países desenvolvidos impactam negativamente a arrecadação dos
emergentes. O quarto capítulo questiona se a implementação do Pilar Dois beneficiará
ou prejudicará os países em desenvolvimento. Embora a OCDE argumente que a
alíquota mínima reduziria a necessidade de incentivos fiscais, a pesquisa indica que a
falta de infraestrutura e outros atrativos tornam esses incentivos fundamentais para a
competitividade desses países. O quinto capítulo propõe ajustes na política fiscal para
adaptação ao BEPS 2.0, sugerindo a substituição de isenções tributárias por créditos
fiscais reembolsáveis qualificados (QRTC) e a adoção do Qualified Domestic Minimum
Top-up Tax (QDMTT) para evitar a perda de arrecadação para outras jurisdições. No
sexto capítulo, analisa-se a implementação do Pilar Dois no Brasil, incluindo a Medida
Provisória n.º 1.262/2024 e o Projeto de Lei nº 3.817/2024, que criam um adicional de
CSLL para multinacionais subtributadas. Compara-se a legislação brasileira com as
políticas adotadas na Malásia, África do Sul e no Vietnã, evidenciando estratégias
comuns e desafios específicos. Compara-se a legislação brasileira com as políticas
adotadas na Malásia, África do Sul e Vietnã, evidenciando estratégias comuns e desafios
específicos. A pesquisa conclui que a adoção do Pilar Dois não deve ser vista apenas
como arrecadatória, mas como uma oportunidade para, além da neutralidade e eficiência
do sistema fiscal, os países em desenvolvimento se reposicionarem no cenário global,
reduzindo sua dependência de incentivos fiscais e investindo em infraestrutura e
inovação. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | BEPS 2.0 e o Pilar Dois : impactos da tributação mínima global nos países em desenvolvimento | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tributação internacional | pt_BR |
dc.subject.keyword | Países em desenvolvimento | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reforma tributária | pt_BR |
dc.subject.keyword | Incentivos fiscais | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The dissertation analyzes the implementation of the OECD's BEPS 2.0 Project, focusing
on Pillar Two (GloBE) and its impact on developing countries, particularly Brazil. The
study examines how these new tax rules affect tax competition, national revenue
collection, and tax incentive policies. The first chapter discusses the evolution of the
concept of tax nexus, highlighting how taxation has become a legal relationship based
on constitutional norms. It analyzes the insufficiency of traditional criteria such as tax
residency, source, and permanent establishment in the face of the digitalization of the
economy, which intensifies base erosion. The second chapter explores the
characteristics of the digital economy and the absence of a clear tax nexus for
multinational enterprises. The research revisits the OECD's original BEPS Project, its
fifteen actions, and the transition to BEPS 2.0, which introduced Pillar One, focused on
reallocating taxing rights to market jurisdictions, and Pillar Two, which establishes a
global minimum tax of 15%. The third chapter evaluates how developing countries,
highly dependent on tax incentives, suffer from international tax competition and the
"race to the bottom" phenomenon. It discusses tax spillovers, demonstrating how the
fiscal policies of developed countries negatively affect the revenues of emerging
economies. The fourth chapter questions whether the implementation of Pillar Two will
benefit or harm developing countries. Although the OECD argues that the minimum tax
rate would reduce the need for tax incentives, the research indicates that the lack of
infrastructure and other competitive advantages makes these incentives essential for the
competitiveness of these countries. The fifth chapter proposes adjustments to fiscal
policy to adapt to BEPS 2.0, suggesting the replacement of tax exemptions with
Qualified Refundable Tax Credits (QRTC) and the adoption of the Qualified Domestic
Minimum Top-up Tax (QDMTT) to prevent revenue loss to other jurisdictions. The
sixth chapter analyzes the implementation of Pillar Two in Brazil, including Provisional
Measure No. 1,262/2024 and Bill No. 3,817/2024, which create an additional CSLL for
undertaxed multinationals. It compares Brazilian legislation with policies adopted in
Malaysia, South Africa, and Vietnam, highlighting common strategies and specific
challenges. The research concludes that the adoption of Pillar Two should not be viewed
merely as a revenue-generating measure but as an opportunity to promote not only the
neutrality and efficiency of the fiscal system but also for developing countries to
reposition themselves in the global landscape, reducing their dependence on tax
incentives and investing in infrastructure and innovation. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|