| Campo DC | Valor | Idioma |
| dc.contributor.advisor | Costa, Vanessa Polina Pereira da | pt_BR |
| dc.contributor.author | Andrade, Rafaela Sabino e | pt_BR |
| dc.date.accessioned | 2025-11-25T20:01:29Z | - |
| dc.date.available | 2025-11-25T20:01:29Z | - |
| dc.date.issued | 2025-11-25 | - |
| dc.date.submitted | 2025-06-30 | - |
| dc.identifier.citation | ANDRADE, Rafaela Sabino e. Comparação da Condição de Saúde Bucal em Escolares de Escolas Promotoras de Saúde e Escolas sem Programas Específicos: Um Estudo de Avaliação. 2025. 86 f., il. Tese (Doutorado em Odontologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/53282 | - |
| dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2025. | pt_BR |
| dc.description.abstract | Introdução: A cárie dentária é a condição de saúde mais comum no mundo, afetando
bilhões de pessoas, especialmente crianças. No Brasil, embora o índice CPOD tenha
melhorado nas últimas décadas, ainda há elevada prevalência de cárie não tratada e
fortes desigualdades regionais e sociais. A polarização da cárie reforça a necessidade
de ações preventivas direcionadas a populações vulneráveis. Escolas Promotoras de
Saúde (EPS) têm se mostrado uma estratégia eficaz para promover saúde bucal e
reduzir iniquidades. Objetivo: Este estudo tem como objetivo comparar as condições
de saúde bucal entre escolares de uma EPS e de uma escola sem ações estruturadas,
bem como entre o modelo EPS e o atendimento tradicional do SUS. Métodos: Tratase de um estudo de intervenção comparativo realizado entre duas escolas públicas
de regiões vulneráveis do Distrito Federal, uma com implementação do modelo EPS
e outra sem intervenções, atuando como controle. Participaram 457 crianças de 6 a
11 anos, com consentimento dos responsáveis. Os dados foram coletados por meio
de exame clínico padronizado, conduzido por um odontopediatra calibrado, utilizando
o índice ceo-d,CPOD e registros complementares como dor bucal, selantes,
restaurações e abcessos. Os exames ocorreram nas escolas, seguindo protocolos de
biossegurança. A análise foi realizada no software Stata 17.0, com dupla digitação e
uso do testes qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher e t de Student. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética e seguiu os princípios da Declaração de Helsinque.
Resultados: Em 2021, participaram 457 crianças: 230 no grupo Controle e 227 no
grupo Intervenção. A idade média foi maior no grupo Intervenção (p < 0,001), o que
justificou controle estatístico posterior. A prevalência de cárie em dentes decíduos foi
semelhante entre os grupos (~50%), sem diferença significativa. A média de dentes
cariados entre as crianças afetadas também não apresentou variação. A maioria das
crianças avaliou sua saúde bucal como positiva, sem diferenças estatísticas
relevantes. Em 2022, 276 crianças participaram (124 Controle; 152 Intervenção). A
prevalência de cárie em dentes decíduos foi significativamente menor no grupo
Intervenção (15,8%) em comparação ao Controle (73,3%), com p < 0,001. A média de
dentes cariados também foi menor no grupo Intervenção (0,51 vs. 2,31; p < 0,001). A
autoavaliação da saúde bucal foi melhor no grupo Intervenção (75% avaliaram como
boa vs. 52,5% no Controle; p < 0,001). Modelos de regressão reforçaram esses
achados. Em 2021, a idade foi negativamente associada ao número de dentes
cariados, mas o tipo de escola não foi significativo. Em 2022, o grupo Intervenção
apresentou uma redução de ~76% na incidência de dentes cariados em dentes
decíduos (IRR=0,24; p<0,001), e 87% menor chance de presença de cárie (OR=0,13;
p<0,001). Para o índice CPO-D, houve redução significativa de ~29% no grupo
Intervenção (IRR=0,71; p=0,001). Conclusão: Pode-se concluir que a implementação
do modelo de Escola Promotora de Saúde teve impacto positivo na saúde bucal dos
escolares, especialmente em 2022, com redução significativa na prevalência e
severidade da cárie dentária. Além disso, observou-se melhora na autoavaliação da
saúde bucal pelas crianças do grupo intervenção. Esses achados reforçam a eficácia
de estratégias intersetoriais e contínuas de promoção da saúde no ambiente escolar
como ferramenta essencial para a redução das iniquidades em saúde bucal infantil. | pt_BR |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.title | Comparação da condição de saúde bucal em escolares de escolas promotoras de saúde e escolas sem programas específicos : um estudo de avaliação | pt_BR |
| dc.type | Tese | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Saúde bucal | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Promoção da saúde | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Cárie dentária | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Educação em saúde bucal | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Escolas | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Indicadores de saúde | pt_BR |
| dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
| dc.contributor.advisorco | Piovesan, Érica Torres de Almeida | pt_BR |
| dc.description.abstract1 | Background: Dental caries is the most common health condition worldwide, affecting
billions of people, especially children. In Brazil, although the DMFT index has improved
in recent decades, the prevalence of untreated caries remains high, with significant
regional and social inequalities. The polarization of caries highlights the need for
preventive actions targeting vulnerable populations. Health-Promoting Schools (HPS)
have proven to be an effective strategy to promote oral health and reduce inequities.
Objective: This study aimed to compare oral health conditions among students from
a Health-Promoting School and a school without structured actions, as well as between
the HPS model and traditional SUS-based care. Methods: This is a comparative
intervention study conducted in two public schools located in socially vulnerable
regions of the Federal District (Brazil), one implementing the HPS model and the other
without interventions, serving as a control. A total of 457 children aged 6 to 11 years
participated, with parental consent. Data were collected through standardized clinical
examination performed by a calibrated pediatric dentist, using the dmft/DMFT index
and additional records such as dental pain, sealants, restorations, and abscesses.
Examinations were conducted at the schools, following biosafety protocols. Data were
analyzed using Stata 17.0 software, with double data entry and Pearson’s chi-square,
Fisher’s exact test, and Student’s t-test. The study was approved by the Research
Ethics Committee and followed the principles of the Declaration of Helsinki. Results: In
2021, 457 children participated: 230 in the Control group and 227 in the Intervention
group. The mean age was higher in the Intervention group (p < 0.001), justifying
subsequent statistical adjustment. The prevalence of caries in primary teeth was
similar between groups (~50%), with no significant difference. The mean number of
decayed teeth among affected children also showed no variation. Most children rated
their oral health as positive, with no relevant statistical differences. In 2022, 276
children participated (124 Control; 152 Intervention). The prevalence of caries in
primary teeth was significantly lower in the Intervention group (15.8%) compared to the
Control group (73.3%), with p < 0.001. The mean number of decayed teeth was also
lower in the Intervention group (0.51 vs. 2.31; p < 0.001). Self-rated oral health was
better in the Intervention group (75% rated it as good vs. 52.5% in the Control; p <
0.001). Regression models supported these findings. In 2021, age was negatively
associated with the number of decayed teeth, but school type was not significant. In
2022, the Intervention group showed a ~76% reduction in the incidence of decayed
primary teeth (IRR = 0.24; p < 0.001) and an 87% lower likelihood of having caries (OR
= 0.13; p < 0.001). Regarding the DMFT index, there was a significant reduction of
~29% in the Intervention group (IRR = 0.71; p = 0.001). Conclusion: The
implementation of the Health-Promoting School model had a positive impact on the
oral health of schoolchildren, especially in 2022, with a significant reduction in the
prevalence and severity of dental caries. In addition, there was an improvement in the
children’s self-perception of their oral health in the Intervention group. These findings
reinforce the effectiveness of intersectoral and continuous health promotion strategies
within the school environment as an essential tool for reducing inequalities in children's
oral health. | pt_BR |
| dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
| dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Odontologia | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|