Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Lage, Fernanda de Carvalho | - |
dc.contributor.author | Alvim, Rafael da Silva | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-13T14:49:48Z | - |
dc.date.available | 2025-10-13T14:49:48Z | - |
dc.date.issued | 2025-10-13 | - |
dc.date.submitted | 2025-02-19 | - |
dc.identifier.citation | ALVIM, Rafael da Silva. Proteção de dados pessoais sob o paradigma da confiança: uma defesa da autonomia humana na era da manipulação movida a dados. 2025. 186 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52649 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2025. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente investigação se ocupa de avaliar as potencialidades de uma epistemologia do regime
jurídico de proteção de dados pessoais pautada no conceito de confiança para reforçar a
proteção à autonomia individual no contexto das plataformas digitais. Ao situar o problema de
pesquisa por meio do exame das principais características das relações informacionais no
contexto do capitalismo de vigilância (extração massiva de dados pessoais, dependência,
hipervulnerabilidade e assimetrias de poder e informacionais), o trabalho discute figura dos
padrões obscuros (dark patterns) – técnicas de design enganoso que exploram vulnerabilidades
e vieses cognitivos dos usuários para instrumentalizar a agência humana – enquanto exemplos
eloquentes das ameaças à autonomia individual nos ambientes online não adequadamente
endereçados pelas leis de proteção de dados estruturadas sobre a ideia de controle e de
legitimidade do tratamento (paradigma do controle). Investigam-se, portanto, as efetivas
potencialidades da proteção de dados pessoais pautada na noção de controle individual na
perspectiva da proteção da autonomia individual, considerado o fenômeno dos padrões
obscuros. À luz do contexto brasileiro, evidencia-se a insuficiência do paradigma do controle
como mecanismo de proteção da autonomia individual no uso de plataformas digitais,
sobretudo em se considerando o uso de técnicas de design enganoso. Problematiza-se o marco
teórico, de sorte a explicitar e discutir seus postulados dogmáticos, concluindo-se que uma
epistemologia pautada na noção de confiança é compatível com o regime jurídico brasileiro, e
que se apresenta como acréscimo substancial ao regime de proteção das liberdades
fundamentais que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) buscou resguardar,
notadamente a autonomia individual, ao trazer para o centro do debate a respeito da regulação
dos fluxos informacionais o dever de lealdade (noção que desborda dos estreitos limites
procedimentais empregados pela LGPD para se avaliar a legitimidade das atividades de
tratamento) como aspecto fundacional de uma compreensão da proteção de dados pessoais
atenta às dinâmicas de poder – materializadas nas técnicas de manipulação por meio do uso de
padrões obscuros – entre usuários e empresas cuja atividade econômica se estruture sobre a
extração massiva de dados pessoais a partir do uso de plataformas digitais. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Proteção de dados pessoais sob o paradigma da confiança : uma defesa da autonomia humana na era da manipulação movida a dados | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Dados pessoais - proteção | pt_BR |
dc.subject.keyword | Plataformas digitais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Capitalismo de vigilância | pt_BR |
dc.subject.keyword | Autonomia | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The present research is concerned with assessing the potentialities of an epistemology of the
personal data protection legal regime based on the concept of trust in order to strengthen the
protection of individual autonomy in the context of the digital platforms. In locating the
research problem through the examination of the main characteristics of informational
relationships in the context of surveillance capitalism (mass extraction of personal data,
dependence, hypervulnerability and asymmetries of power and information), the work
discusses the figures of dark patterns – deceptive design techniques that exploit users’
vulnerabilities and cognitive biases to instrumentalize human agency – while eloquent
examples of the threats to individual autonomy in online environments inadequately addressed
by data protection laws focused on the idea of control and processing legitimacy (control
paradigm). It thus investigates the effective potentialities of personal data protection based on
the notion of individual control from the perspective of the protection of individual autonomy,
considering the dark patterns phenomenon. In light of the Brazilian context, the insufficiency
of the control paradigm as a mechanism for protecting individual autonomy in the use of digital
platforms becomes evident, especially when considering the use of deceptive design techniques.
The theoretical framework is problematized, in order to explicate and discuss its dogmatic
postulates, concluding that an epistemology based on the notion of trust is compatible with the
brazilian legal regime, and that it presents itself as a substantial addition to the protection of
fundamental freedoms regime that the Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) sought
to watch, notably individual autonomy, by bringing to the center of the debate concerning the
regulation of information flows the duty of loyalty (a notion that goes beyond the narrow
procedural limits employed by the LGPD to assess the legitimacy of processing activities) as a
foundational aspect of a personal data protection comprehension that is mindful to the power
dynamics – materialized in manipulation techniques through the use of dark patterns – between
users and companies whose economic activity is structured on the mass extraction of personal
data from the use of digital platforms. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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