http://repositorio.unb.br/handle/10482/52611| Arquivo | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|
| RenanAbrantesDeSousa_TESE.pdf | 10,41 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir | 
| Título: | Desvelando complexidade econômica e conexões produtivas para a Política Industrial : filtrando ruídos, mapeando armadilhas e estruturando caminhos de desenvolvimento | 
| Autor(es): | Sousa, Renan Abrantes de | 
| Orientador(es): | Mueller, Bernardo Pinheiro Machado | 
| Assunto: | Economia Política industrial Diversificação Espaço-produto  | 
| Data de publicação: | 9-Out-2025 | 
| Data de defesa: | 21-Ago-2025 | 
| Referência: | SOUSA, Renan Abrantes de. Desvelando Complexidade Econômica e Conexões Produtivas para a Política Industrial: Filtrando Ruídos, Mapeando Armadilhas e Estruturando Caminhos de Desenvolvimento. 2025. 139 f., il. Tese (Doutorado em Economia) — Universidade de Brasília, Brasília, Brasília, 2025. | 
| Resumo: | A política industrial voltou a ocupar um papel central nas estratégias de desenvolvimento, reacendendo debates clássicos sobre seu desenho, implementação e efetividade. Esta tese contribui para essa discussão ao aprimorar o arcabouço de Complexidade Econômica e Relatedness, com o objetivo de oferecer melhores instrumentos para orientar a transformação estrutural e o direcionamento de políticas públicas. O primeiro artigo, Complexity Traps in the Product Space: Why Some Countries Get Stuck in Local Maxima, investiga como certas estruturas produtivas podem restringir o avanço econômico quando produtos específicos oferecem retornos desproporcionalmente altos em relação aos seus vizinhos no espaço-produto. Esses incentivos localizados tornam mais atraente explorar produtos que funcionam como máximos locais, contudo de baixa complexidade, em detrimento de alternativas próximas que poderiam favorecer o acúmulo de capacidades. Embora vantajosa no curto prazo, essa lógica acaba por prejudicar a diversificação e limita o leque de atividades que um país é capaz de desenvolver ao longo do tempo. No longo prazo, esse tipo de configuração dá origem a armadilhas de complexidade, em que países permanecem presos em trajetórias de baixo dinamismo estrutural. Os resultados reforçam a necessidade de estratégias industriais que enfrentem essas distorções e ampliem o horizonte de diversificação produtiva. O segundo artigo, Less is More: How Relatedness Filtering Enhances Productive Upgrading Predictions, mostra que o excesso de ruído no espaço-produto pode obscurecer caminhos relevantes de diversificação. Ao aplicar técnicas de filtragem para remover conexões espúrias ou pouco informativas, o estudo melhora significativamente a capacidade de prever quais atividades produtivas um país tende a desenvolver — sobretudo em economias menos diversificadas —, oferecendo uma base empírica mais robusta para o desenho de políticas industriais mais precisas. O terceiro artigo, From Capabilities to Economic Convergence: A Structural Growth Framework Linking Economic Complexity, Institutions, and Human Capital, propõe um modelo integrado que busca explicar tanto os níveis atuais de renda quanto o crescimento de longo prazo a partir de uma abordagem multidimensional das capacidades. O trabalho introduz uma nova medida de complexidade baseada em dados de insumo-produto, que permite capturar a sofisticação das redes produtivas internas, além das exportações. Os resultados indicam que a complexidade produtiva, o capital humano e a qualidade institucional interagem de forma decisiva na definição das trajetórias de desenvolvimento — e que países com níveis de complexidade acima do esperado, dado seu nível de renda, tendem a apresentar maior dinamismo econômico ao longo do tempo. Em conjunto, os três estudos oferecem contribuições analíticas e aplicadas à literatura de Complexidade Econômica, ao mesmo tempo em que propõem ferramentas úteis para diagnosticar gargalos estruturais, qualificar o uso de instrumentos de política industrial e repensar estratégias de desenvolvimento no longo prazo. | 
| Abstract: | Industrial policy has re-emerged as a central pillar of development strategy, renewing longstanding debates about its design, implementation, and effectiveness. This dissertation contributes to that debate by advancing the Economic Complexity and Relatedness framework to better inform structural transformation and policy targeting. The first paper, Complexity Traps in the Product Space: Why Some Countries Get Stuck in Local Maxima, investigates how economies can become structurally constrained when certain products offer returns that are disproportionately high relative to their neighbors in the product space. These localized incentives make it more attractive to exploit products that function as local maxima—but with low complexity—than to explore nearby opportunities that would promote capability accumulation. While appealing in the short term, this pattern ultimately constrains diversification, limiting the range of activities a country can develop over time. Over the long run, such constraints give rise to persistent regions of structural stasis - complexity traps - where countries struggle to transition into more complex activities. These findings highlight the need for industrial strategies that deliberately counteract the distorting effects of local optima and promote broader diversification. The second paper, Less is More: How Relatedness Filtering Enhances Productive Upgrading Predictions, demonstrates that statistical noise in the product space can hinder accurate identification of viable diversification paths. By filtering weak and spurious connections, we significantly improve the ability to predict future productive transitions—especially for less diversified economies—offering a more precise empirical foundation for strategic industrial policy. The third paper, From Capabilities to Economic Convergence: A Structural Growth Framework Linking Economic Complexity, Institutions, and Human Capital, proposes an integrated model that explains both current income levels and future growth using a multidimensional view of capabilities. It introduces a new complexity measure based on input–output data, which captures the sophistication of production networks beyond trade flows. The results show that multidimensional complexity, institutional quality, and human capital jointly shape development trajectories, and that countries with unexpectedly high complexity relative to their income tend to grow faster. Together, the three studies offer both diagnostic and prescriptive contributions to the Economic Complexity literature, helping to identify structural bottlenecks, improve targeting of policy tools, and reframe long-run development strategies. | 
| Unidade Acadêmica: | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) Departamento de Economia (FACE ECO)  | 
| Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Economia, Brasília, 2025. | 
| Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Economia | 
| Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | 
| Agência financiadora: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | 
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado | 
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.