http://repositorio.unb.br/handle/10482/12140| Fichier | Description | Taille | Format | |
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| Titre: | Relação do incômodo do zumbido com os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico e com os transtornos de ansiedade e depressão em indivíduos com limiar auditivo normal | 
| Auteur(s): | Kehrle, Helga Moura | 
| Orientador(es):: | Oliveira, Carlos Augusto Costa Pires de | 
| Coorientador(es):: | Sampaio, André Luiz Lopes | 
| Assunto:: | Zumbido Distúrbios da audição Ansiedade Depressão mental  | 
| Date de publication: | 20-fév-2013 | 
| Data de defesa:: | 25-oct-2012 | 
| Référence bibliographique: | KEHRLE, Helga Moura. Relação do incômodo do zumbido com os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico e com os transtornos de ansiedade e depressão em indivíduos com limiar auditivo normal. 2012. 179 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012. | 
| Résumé: | Introdução: O zumbido é um sintoma em que uma sensação auditiva ocorre sem a presença de um estímulo acústico externo. É mais comum em pacientes com algum grau de perda auditiva, porém pode estar presente em aproximadamente 10 a 20% das  pessoas  com  audição  normal.  O  incômodo  causado  pelo  zumbido  tem  sido associado  a  distúrbios  de  ansiedade  e  depressão,  com  destaque  ao  papel  das 
disfunções  cognitivas  na  sua  percepção  e  interpretação.  Existem  evidências  da 
participação do sistema nervoso auditivo central e de intercâmbios com o córtex pré-
frontal,  com  o  sistema  límbico  e  com  outras  áreas  corticais,    que  podem  estar envolvidas no mecanismo central do processamento dos sinais auditivos, da emoção 
e  da  atenção  em  pacientes  com  zumbido,  indicando  a  coparticipação  desses 
sistemas  na  percepção  do  zumbido.  Objetivos:  A  proposta  desta  pesquisa  é 
analisar o incômodo do zumbido em pacientes sem perda auditiva e correlacionar os 
achados  com  os  transtornos  de  ansiedade  e  depressão  e  os  potenciais  evocados 
auditivos  do  tronco  encefálico  (PEATE).  Foram  selecionados  84  pacientes  com 
zumbido  e  47  indivíduos  sem  zumbido,  com  idade  entre  18  a  48  anos  e  limiar 
auditivo menor ou igual a 25dB nas frequências entre 250 a 8.000Hz. Foi realizada a avaliação do incômodo zumbido com o Tinnitus Handicap Inventory (THI), dos níveis de  ansiedade  e  depressão  com  as  Escalas  de  Beck  e  o  exame  do  PEATE. 
Resultados:  Entre  os  84  pacientes  do  Grupo    Estudo,  encontramos  35,7%  de 
exames alterados em pelo menos um dos sete parâmetros avaliados, porém apenas 
a diferença interaural na  latência da onda V teve diferença significativa entre os dois 
grupos.  A  maioria  dos  pacientes  do  Grupo  Estudo  apresentou  zumbido  não 
incomodativo  ou  incomôdo  leve  e  em  torno  de  64,28%  apresentaram  distúrbios  do sono.  Nos  pacientes  com  zumbido  foram  evidenciados  sintomas  de  ansiedade  e 
depressão  em  48,8  %  e  41,7  %,  respectivamente,  com  diferença  estatística 
significante  quando  comparados  com  o  Grupo  Controle.  O  incômodo  do  zumbido 
não mostrou correlação com os resultados dos PEATEs e com o tempo de zumbido, mas  com  a  presença de ansiedade  e  depressão. Observamos  que,  quanto  maior  o 
escore  para  ansiedade  e  depressão,  maior  o  incômodo  do  zumbido.  Observamos 
ainda  que  não  houve  diferença  entre  os  pacientes  do  Grupo  Estudo  com  PEATEs 
normais  e  alteradas  em  relação  à  ansiedade  e  à  depressão,  concluindo  que  os PEATEs  não  se  alteram  na  presença  ou  na  ausência  de  ansiedade  e  depressão. 
Conclusões: Por fim, parece que o incômodo do zumbido pode ser desencadeado e interpretado por áreas corticais e subcorticais de forma semelhante entre pacientes com e sem perda auditiva. As condições cognitivas e psicológicas são questões que 
merecem atenção na avaliação e no manejo de pacientes com zumbido. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT Introduction: Tinnitus is a symptom in which a hearing sensation occurs without the presence of an external acoustic stimulus. This symptom is more common in patients with some degree of hearing loss, but may be present in approximately 10-20% of people with normal hearing. The discomfort caused by tinnitus has been associated with anxiety and depression disorders, with emphasis on the role of cognitive dysfunctions in their perception and interpretation. There is evidence of involvement of the central auditory nervous system and interrelation with the prefrontal cortex , the limbic system and other cortical areas, which may be involved in the mechanism of central processing of auditory signals, emotion and attention in patients with tinnitus, indicating the co-participation of these areas in the perception of tinnitus. Objective: The purpose of this research is to analyze the annoyance of tinnitus in patients without hearing loss and to correlate the findings with anxiety disorders and depression and auditory brainsteam response (ABR). Pacients and Method: We selected 84 patients with tinnitus and 47 patients without tinnitus, with ages ranging from 18 to 48 years old and hearing threshold less than or equal to 25 dB at frequencies between 250 and 8000Hz. We conducted the evaluation of tinnitus annoyance with the Tinnitus Handicap Inventory (THI), levels of anxiety and depression with the Beck Scales and examination of ABR. Results: Among the 84 patients in the study group, we found 35.7% of abnormal tests in at least one of the seven parameters tested, however only the difference in the interaural wave V latency in patients with unilateral tinnitus was significant difference between the study and control group. Most patients in the study group had mild or very mild tinnitus and around 64.28% had sleep disturbances. In patients with tinnitus was evidenced symptoms of anxiety and depression in 48.8% and 41.7% respectively, which was statistically significant when compared with the control group. The discomfort of tinnitus showed no correlation with the results of ABR and the time since tinnitus onset, but it showed correlation with the presence of anxiety and depression. We found that the higher the score for anxiety and depression, the greater the discomfort of tinnitus. We also observed that there was no difference between the patients in the study group with normal or altered ABR results and anxiety and depression, concluding that the ABR does not change in the presence or absence of anxiety and depression. Conclusions: Finally, it seems that the discomfort of tinnitus can be triggered and interpreted by cortical and subcortical areas in a similar way, by patients with and without hearing loss. Cognitive and psychological conditions are issues that deserve attention in the evaluation and management of patients with tinnitus.  | 
| metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | 
| Description: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. | 
| metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | 
| Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado | 
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