| Campo DC | Valor | Idioma |
| dc.contributor.advisor | Capucho, Helaine Carneiro | pt_BR |
| dc.contributor.author | Braz, Mariana Nunes do Amaral | pt_BR |
| dc.date.accessioned | 2025-11-12T17:30:46Z | - |
| dc.date.available | 2025-11-12T17:30:46Z | - |
| dc.date.issued | 2025-11-12 | - |
| dc.date.submitted | 2025-02-07 | - |
| dc.identifier.citation | BRAZ, Mariana Nunes do Amaral. Comunicações sobre tratamentos contra o câncer no Brasil: o que há na mídia e o que prometem?. 2025. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/53033 | - |
| dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, 2025. | pt_BR |
| dc.description.abstract | Introdução: O impacto das redes sociais na saúde pública é permeado por desafios,
principamente devido a disseminação de desinformação. Objetivo: Analisar as comunicações
sobre tratamentos oncológicos veiculadas em diferentes mídias no Brasil, com foco em
identificar padrões de conformidade regulatória e possíveis desinformações. Método: Estudo
descritivo e observacional, realizado em um recorte temporal de 24 horas, no dia 8 de
dezembro de 2023, abrangendo mídias tradicionais (televisão aberta) e plataformas digitais
(Instagram, TikTok, Facebook e X-Twitter). A pesquisa coletou 98 comunicações que
mencionavam direta ou indiretamente tratamentos oncológicos, com base em palavras-chave
predefinidas, como ―tratamento‖, ―cura‖, ―remissão‖ e ―milagroso‖. Os dados foram extraídos
por uma equipe de pesquisadores que monitoraram continuamente as mídias selecionadas,
garantindo a coleta sistemática de informações, como substâncias mencionadas, registro na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, slogans e promessas associadas. Resultados: Os
resultados indicaram que a grande maioria das comunicações sobre tratamentos oncológicos
ocorreu nas redes sociais 97,96%, com um alto percentual de desinformação (44,4%),
especialmente no Facebook. As promessas infundadas de cura e prevenção foram comuns,
com destaque para terapias alternativas e produtos sem comprovação científica, como
ozonioterapia, cannabis, chás e dietas. Além disso, medicamentos foram frequentemente
apresentados com alegações exageradas sobre sua eficácia, reforçando expectativas irreais nos
pacientes. A análise revelou que a desinformação pode comprometer a adesão a tratamentos
convencionais, expondo pacientes a riscos e aumentando a sobrecarga do sistema de saúde. A
análise revelou que a maioria das publicações nas redes sociais carece de respaldo científico e
não possui registro regulatório, configurando risco potencial de desinformação. Além disso,
promessas infundadas, como ―cura garantida‖, foram frequentes, destacando a necessidade de
maior controle sobre as informações disseminadas nessas plataformas. Conclusão: Diante do
avanço das terapias oncológicas, como tratamentos personalizados e as terapias-alvo, é
essencial promover uma comunicação responsável e fundamentada cientificamente para
prevenir os riscos associados à automedicação e à desinformação. A regulação algorítmica e a
educação midiática são essenciais para reduzir a propagação de desinformações na área da
saúde. Medidas como a responsabilização das plataformas digitais, a promoção de fontes
confiáveis e a comunicação científica acessível podem contribuir para um ambiente
informacional mais seguro e embasado em evidências, garantindo que pacientes oncológicos
tenham acesso a informações precisas. | pt_BR |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.title | Comunicações sobre tratamentos contra o câncer no Brasil : o que há na mídia e o que prometem? | pt_BR |
| dc.title.alternative | Communications about cancer treatments in Brazil : what's in the media and what are they promising? | pt_BR |
| dc.type | Dissertação | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Câncer - tratamento | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Desinformação em saúde | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Automedicação | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Oncologia | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Redes sociais | pt_BR |
| dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
| dc.description.abstract1 | Introduction: The impact of social media on public health is permeated by challenges,
mainly due to the spread of misinformation. Objective: To analyze communications about
cancer treatments in different media in Brazil, with a focus on identifying patterns of
regulatory compliance and possible misinformation. Method: A descriptive and observational
study carried out over a 24-hour period on December 8, 2023, covering traditional media
(broadcast television) and digital platforms (Instagram, TikTok, Facebook and X-Twitter).
The research collected 98 communications that directly or indirectly mentioned cancer
treatments, based on predefined keywords such as ―treatment‖, ―cure‖, ―remission‖ and
―miraculous‖. The data was extracted by a team of researchers who continuously monitored
the selected media, ensuring the systematic collection of information such as substances
mentioned, registration with the National Health Surveillance Agency, slogans and associated
promises. Results: The results indicated that the vast majority of communications about
cancer treatments took place on social networks 97.96%, with a high percentage of
misinformation (44.4%), especially on Facebook. Unfounded promises of cure and prevention
were common, with the emphasis on alternative therapies and products without scientific
proof, such as ozone therapy, cannabis, teas and diets. In addition, medicines were often
presented with exaggerated claims about their efficacy, reinforcing unrealistic expectations in
patients. The analysis revealed that misinformation can compromise adherence to
conventional treatments, exposing patients to risks and increasing the burden on the
healthcare system. The analysis revealed that the majority of social media posts lack scientific
backing and have no regulatory registration, constituting a potential risk of misinformation. In
addition, unfounded promises, such as a ―guaranteed cure‖, were frequent, highlighting the
need for greater control over the information disseminated on these platforms. Conclusion: In
the face of advances in cancer therapies, such as personalized treatments and targeted
therapies, it is essential to promote responsible, scientifically-based communication to prevent
the risks associated with self-medication and misinformation. Algorithmic regulation and
media education are essential to reduce the spread of misinformation in the health field.
Measures such as making digital platforms accountable, promoting reliable sources and
accessible scientific communication can contribute to a safer, evidence-based information
environment, ensuring that cancer patients have access to accurate information. | pt_BR |
| dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
| dc.description.unidade | Departamento de Farmácia (FS FAR) | pt_BR |
| dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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