Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/52727
Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
SandraMariaCostaBarbosa_DISSERT.pdf1,06 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCoelho, Cristina Massot Madeirapt_BR
dc.contributor.authorBarbosa, Sandra Maria Costapt_BR
dc.date.accessioned2025-10-15T18:20:05Z-
dc.date.available2025-10-15T18:20:05Z-
dc.date.issued2025-10-15-
dc.date.submitted2025-08-11-
dc.identifier.citationBARBOSA, Sandra Maria Costa. A inclusão do estudante com TEA: um olhar sobre a subjetividade social da escola. 2025. 160 f. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52727-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2025.pt_BR
dc.description.abstractA inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em classes comuns do ensino fundamental tem tensionado lógicas classificatórias e patologizantes historicamente naturalizadas, ao mesmo tempo em que mobiliza novas formas de compreender e sustentar a diversidade no espaço escolar. Este estudo teve como objetivo compreender a subjetividade social de uma escola pública dos anos iniciais do ensino fundamental e sua relação com o trabalho pedagógico voltado à inclusão desses estudantes, matriculados em classes comuns e de integração inversa na rede pública do Distrito Federal. A pesquisa foi fundamentada na Teoria da Subjetividade de González Rey, que concebe a subjetividade como processo histórico-cultural, constituído por produções simbólico-emocionais complexas geradas na experiência humana. Adotaram-se a epistemologia qualitativa e a metodologia construtivointerpretativa do mesmo autor, considerando o conhecimento científico como construção dialógica – articulada entre história, cultura, fenômenos sociais e subjetividade. O trabalho de campo envolveu levantamento documental, observações participantes em Conselhos de Classe e reuniões pedagógicas, sistemas conversacionais e entrevistas informais com gestores, professores, equipe pedagógica e familiares. As construções interpretativas permitiram evidenciar sentidos subjetivos relacionados ao acolhimento, à corresponsabilidade e ao compromisso ético com a diversidade, mas também revelaram contradições expressas na persistência de práticas patologizantes e na lógica diagnóstica sustentada pela cultura avaliativa e pelas normativas da SEEDF (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal). Esses sentidos coexistem e se articulam na subjetividade social da escola, configurando processos dinâmicos que favorecem práticas pedagógicas inclusivas e inovadoras, mas que também podem limitar a efetivação de uma inclusão plena. Conclui-se que o trabalho pedagógico com estudantes com TEA constitui-se como espaço vivo de disputas simbólicas, no qual avaliação, planejamento e currículo se entrelaçam a crenças, valores, normas e relações. Nesse movimento contraditório, reafirma-se a centralidade da escola como espaço coletivo de produção e tensão, abrindo caminho para novas formas de compreender, sustentar e experienciar a inclusão escolar enquanto processo permanente, singular e em constante construção.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA inclusão do estudante com TEA : um olhar sobre a subjetividade social da escolapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordSubjetividade socialpt_BR
dc.subject.keywordTrabalho pedagógicopt_BR
dc.subject.keywordInclusão escolarpt_BR
dc.subject.keywordTranstorno do Espectro Autistapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The inclusion of students with Autism Spectrum Disorder (ASD) in mainstream elementary school classes has challenged historically naturalized classificatory and pathologizing logics, while also mobilizing new ways of understanding and sustaining diversity within the school environment. This study aimed to understand the social subjectivity of a public elementary school (early years) and its relationship with the pedagogical work directed at the inclusion of these students, enrolled in both mainstream and reverse integration classes in the public school system of the Federal District. The research was grounded in González Rey’s Theory of Subjectivity, which conceives subjectivity as a historical-cultural process constituted by complex symbolic-emotional productions generated in human experience. The Qualitative Epistemology and the constructive-interpretative methodology developed by the same author were adopted, considering scientific knowledge as a dialogical construction articulated among history, culture, social phenomena, and subjectivity. Fieldwork involved document analysis, participant observations in class councils and pedagogical meetings, conversational systems, and informal interviews with administrators, teachers, pedagogical staff, and families. The interpretative constructions revealed subjective senses associated with reception, coresponsibility, and ethical commitment to diversity, while also exposing contradictions expressed in the persistence of pathologizing practices and in the diagnostic logic sustained by evaluative culture and SEEDF regulations. These senses coexist and articulate within the school’s social subjectivity, shaping dynamic processes that foster inclusive and innovative pedagogical practices but can also limit the realization of full inclusion. It is concluded that pedagogical work with students with ASD constitutes a living space of symbolic disputes, in which assessment, planning, and curriculum intertwine with beliefs, values, norms, and relationships. In this contradictory movement, the school is reaffirmed as a collective space of production and tension, paving the way for new ways of understanding, sustaining, and experiencing school inclusion as a permanent, singular, and continuously evolving process.pt_BR
dc.description.abstract2La inclusión de estudiantes con Trastorno del Espectro Autista (TEA) en clases comunes de la educación primaria ha tensionado lógicas clasificatorias y patologizantes históricamente naturalizadas, al mismo tiempo que moviliza nuevas formas de comprender y sostener la diversidad en el espacio escolar. Este estudio tuvo como objetivo comprender la subjetividad social de una escuela pública de los años iniciales de la educación primaria y su relación con el trabajo pedagógico orientado a la inclusión de estos estudiantes, matriculados en clases comunes y de integración inversa en la red pública del Distrito Federal. La investigación se fundamentó en la Teoría de la Subjetividad de González Rey, que concibe la subjetividad como un proceso histórico-cultural constituido por complejas producciones simbólico-emocionales generadas en la experiencia humana. Se adoptaron la Epistemología Cualitativa y la metodología constructivo-interpretativa del mismo autor, considerando el conocimiento científico como una construcción dialógica articulada entre historia, cultura, fenómenos sociales y subjetividad. El trabajo de campo incluyó análisis documental, observaciones participantes en consejos de clase y reuniones pedagógicas, sistemas conversacionales y entrevistas informales con directivos, docentes, equipo pedagógico y familiares. Las construcciones interpretativas permitieron evidenciar sentidos subjetivos asociados al acogimiento, la corresponsabilidad y el compromiso ético con la diversidad, pero también revelaron contradicciones expresadas en la persistencia de prácticas patologizantes y en la lógica diagnóstica sostenida por la cultura evaluativa y las normativas de la SEEDF. Estos sentidos coexisten y se articulan en la subjetividad social de la escuela, configurando procesos dinámicos que favorecen prácticas pedagógicas inclusivas e innovadoras, pero que también pueden limitar la concreción de una inclusión plena. Se concluye que el trabajo pedagógico con estudiantes con TEA se constituye como un espacio vivo de disputas simbólicas, en el que la evaluación, la planificación y el currículo se entrelazan con creencias, valores, normas y relaciones. En este movimiento contradictorio, se reafirma la centralidad de la escuela como un espacio colectivo de producción y tensión, abriendo camino a nuevas formas de comprender, sostener y experimentar la inclusión escolar como un proceso permanente, singular y en constante construcción.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Educação (FE)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.