| Campo DC | Valor | Idioma |
| dc.contributor.advisor | Oliveira, Carina Costa de | - |
| dc.contributor.author | Leal, Denise Machado | - |
| dc.date.accessioned | 2025-10-06T15:12:43Z | - |
| dc.date.available | 2025-10-06T15:12:43Z | - |
| dc.date.issued | 2025-10-06 | - |
| dc.date.submitted | 2025-03-31 | - |
| dc.identifier.citation | LEAL, Denise Machado. Bancos de dados de patrimônio genético (DSIs) da flora localizada em territórios indígenas no Brasil: a necessidade de consentimento prévio como garantia ao direito de autodeterminação informativa. 2025. 141 f. Dissertação (Mestrado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52538 | - |
| dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2025. | pt_BR |
| dc.description.abstract | Este trabalho aborda o problema da livre comunicação de dados de sequenciamento digital
de informações genético (DSIs) da flora em bancos de dados acessíveis na internet, muitos
dos quais divulgam informações de espécies originárias de territórios indígenas sem
consentimento prévio. Repositórios de dados nacionais facilitam o acesso às DSIs através
de plataformas internacionais como o GenBank, e promovem um uso irrestrito e sem
consentimento de dados, podendo violar direitos relacionados à titularidade. Portanto, ao
abordar a falta de proteção jurídica específica sobre a comunicação das DSIs de territórios
indígenas, a pesquisa propõe uma análise jurídica crítica, verificando se, nesse contexto, há
a garantia do direito à autodeterminação informativa. Sob a hipótese de que essa garantia
seja possível através da complementaridade de direitos de autonomia territorial indígena e
de titularidade indígena das DSIs, faz-se uma análise complementar de instrumentos
previstos em diversas normas. A metodologia adotada combina levantamento de bancos de
dados que comunicam DSIs, análise bibliográfica e documental, e hermenêutica crítica,
visando evidenciar as lacunas normativas e interpretativas na proteção dos dados coletivos
indígenas. A pesquisa inova ao propor a incorporação do conceito de Soberania de Dados
Indígenas (SDI) no contexto jurídico brasileiro, reconhecendo o direito dos povos
indígenas de controlar, decidir e gerir os dados relativos aos seus territórios e
conhecimentos, conforme reconhecido em diversos tratados. Como contribuição, a
pesquisa busca harmonizar as estruturas legais existentes para resolver parcialmente as
lacunas regulatórias relacionadas ao tema. Ademais, demonstra a obrigação jurídica do
consentimento prévio para a comunicação de DSIs, inclusive em bancos de dados
nacionais, fundamentando-se em princípios constitucionais, normas socioambientais, na
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e em instrumentos internacionais de proteção aos
povos indígenas e ao meio ambiente. Essa abordagem permite um maior controle sobre os
dados, e o reconhecimento das DSIs como dados coletivos e pessoais, salvaguardando
direitos coletivos, a identidade e a autonomia indígenas na era digital. | pt_BR |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.title | Bancos de dados de patrimônio genético (DSIs) da flora localizada em territórios indígenas no Brasil : a necessidade de consentimento prévio como garantia ao direito de autodeterminação informativa | pt_BR |
| dc.type | Dissertação | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Autodeterminação informativa | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Banco de dados | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Direitos indígenas | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Território indígena | pt_BR |
| dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
| dc.contributor.advisorco | Araujo, Fernanda Castelo Branco | - |
| dc.description.abstract1 | This research addresses the issue of digital sequencing of genetic information (DSIs) of
plants free communication in online-accessible databases, many of which disclose
information on species originating from Indigenous territories without prior consent.
National data repositories facilitate access to DSIs through international platforms such as
GenBank and promote unrestricted and non-consensual use of this data, potentially
violating rights related to ownership. Therefore, by examining the lack of specific legal
protection over the communication of DSIs from Indigenous territories, this research
proposes a critical legal analysis considering whether, in this context, the right to
informational self-determination is guaranteed. It hypothesizes that this guarantee is
possible through the complementarity of Indigenous territorial autonomy rights and
Indigenous ownership of DSIs, based on a complementary analysis of instruments
established in various legal norms. The adopted methodology combines the mapping of
databases that disclose DSIs, bibliographic and documentary analysis, and critical
hermeneutics, aiming to highlight normative and interpretative gaps in the protection of
Indigenous collective data. The research is innovative in proposing the incorporation of the
concept of Indigenous Data Sovereignty (IDS) into the Brazilian legal context, recognizing
the right of Indigenous Peoples to control, decide on, and manage data related to their
territories and knowledge, as recognized in many treaties. As a contribution, the research
emphasizes the potential to harmonize existing legal structures to partially address
regulatory gaps on the subject. It affirms the legal obligation of prior consent for the
communication of DSIs, including in national databases, grounded in constitutional
principles, socio-environmental norms, the Brazilian General Data Protection Law
(LGPD), and international instruments for the protection of Indigenous Peoples and the
environment. This approach would allow for greater control over data and the recognition
of DSIs as both collective and personal data, safeguarding collective rights, Indigenous
identity, and autonomy in the digital age. | pt_BR |
| dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
| dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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